quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Dia dos Mortos – Culto a ancestralidade.

https://www.facebook.com/jfmagoo/posts/1419542268085879


Dia dos Mortos – Culto a ancestralidade.
Mais que os mortos, devemos louvar nossa memória ancestral neste dia.
Acredito fielmente que não existe o “insight, o feeling, o dejaver”, se não houvesse conexão perfeita entre o mundo dos viventes e o mundo daqueles que já se foram, em plena organização por um ser inteligente. Olodumare.
Acredito que naquele dado momento em que o primeiro homem passa a não mais deixar pelo caminho, enquanto nômade, os corpos daqueles derrotados pelas adversidades da época, em que aquele primeiro homem cobriu aquele cadáver por pedras para proteger dos predadores famintos, em que retorna aquele mesmo ponto com sentimento da lembrança que gera a saudade, começa ali a perfeição da odisseia humana nessa terra e a conexão com o divino. Passamos de animais a seres pensantes, sentimentais e isso nos diferencia dos outros animais criados.
Nasce nesse momento, a religião, com sentido de religar, mais antiga do mundo... “O culto ao ancestral”... Sim. Nós temos fragmentos da primeira religião do mundo!
Foi neste momento, que do alto do seu trono, ludicamente falando, que Olodumare percebe a evolução daquele ser criado justamente para isso e a partir deste momento, faz-se a conexão perfeita entre Deus x Homem x Morto (espirito).
Certamente aqui, feliz com essa pequena, mas primordial evolução humana, que Olodumare continua seu investimento, mas agora, de maneira mais efetiva. Entendo sinceramente que Olodumare só investe nesses seres estranhos (nós), pois visa também sua evolução. Se o Homem fracassa, 
Olodumare também fracassa, afinal de contas, que seria o humano se não apenas um pequeno fragmento D´ele mesmo?
Tenho certeza que ainda ecoa nas lembranças de Olodumare o primeiro fracasso na elaboração dos primeiros seres humanos. Dessa vez ele não pode errar. Saiba-se estudo sobre as questões de ORI, bóson de Higgs e outros termos mais atualizados.
Os túmulos de certo modo, foram responsáveis pelo desenvolvimento humano, pois ao se fixar naquele pedaço de terra, criando comunidades, cidades, países, movidos pela saudade daqueles que já se foram ao retornar para louva-los, dá partida a observação dos ciclos. O ser humano só começa a evoluir quando começa a observar os ciclos. Até hoje é assim os ciclos determinam nossas vidas, senhores.
Ciclos humanos, onde uma criança se torna em um velho naturalmente. A barriga da mae que cresce...ali tem um ser! A partir deste momento a proteção à vida se inicia, pois construir túmulos é doloroso. A saudade daqueles que estavam presentes e hoje não mais, machuca. O primeiro significado de família, justamente pela proteção aos “seus”. O mais forte protegendo o mais fraco.
As perguntas universais surgem. De onde vim? Quem sou? Pra onde vou? Pra que sirvo? Olodumare observando esses pensamentos, implementa IFA, o grande conglomerado de informações, onde as respostas residem de maneira ainda desordenada, mas completa. Tenho certeza que as respostas estão ali, mas ainda as perguntas não estavam completamente concatenadas por aqueles primeiros humanos. Tenho certeza que nesses tempos ainda não temos a capacidade de organizar todas as perguntas que IFA é capaz de responder, pois nossa evolução ainda continua. Seremos primatas dentro de algumas centenas de dezenas de séculos.
A nossa evolução, o nosso amadurecimento trariam novas perguntas, como trazem até hoje, mas as respostas já foram determinadas lá atrás. Vejam vocês o tamanho do investimento de Olodumare em deixar as respostas prontas, mesmo que as perguntas ainda não existissem. Isto é acreditar em sua criação.
Ciclos de sobrevivência, através da observação dos tempos, dos ciclos, dos fenômenos naturais, tempos de seca, tempos das aguas, noite dia, tempos de semear e colher... Os fenômenos da natureza ocorrem com essa perspectiva e talvez aqui nascendo o culto aos Orisas primitivos...
Os mortos estão a nosso favor. “Iku Lobi Osha”
Portanto, neste dia, eu peço que todos os meus antepassados me protejam e que continuem a me gerando os insigths, os dejaveres, felling, para que eu continue evoluindo como ser nesta terra, justificando aquilo que sou e ninguém me toma... filho de Olodumare, nesta e em todas outras terras, neste ou em outros tempos.
E quero um dia, orientar os meus enquanto MEMORIA ANCESTRAL, para que a odisseia continue e possa perpetuar a evolução constante de tudo que há, continuando o ciclo e me fazendo o ser mais importante dentro da minha própria concepção de vida.
Que a ancestralidade reine neste dia e nos outros.
Jefferson Oliveira Awo ni Orunmilla Oturatiku Omon Oddun

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente com responsabilidade!!