terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quase um Segundo

Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

Ás vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz

Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei

Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

domingo, 6 de novembro de 2011

Paciência x Felicidade


O ser humano que admite esperar o momento certo, amadurecer as ideias, pesar os prós e contras, contingenciar os contras e preparar-se para receber os prós, sem titubear quando a decisão precisa ser tomada, consegue chegar a felicidade de maneira mais rápida e completa...

Matemáticos tentarão estabelecer formulas para equacionar isto, perderão tempo, pois a verdadeira formula magica, encontra-se aproximando de Deus, cada um com sua forma ... cada um com sua necessidade...

JF

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Babalawôs - Lendas vivas.

Em primeiro lugar, os Babalawo não se vestiam, necessariamente, só de branco; podiam usar também o azul médio por questões puramente práticas: vestes desta cor sujam menos. E os Awoni, sendo aristocratas, desde muitos séculos atrás, talvez antes dos europeus, obtinham dos comerciantes árabes a seda multicolor, por ser esta muito leve e, se usada em vestes amplas, muito frescas no verão.
E no inverno, por motivos climáticos inversos, introduziu-se o tecido adamascado árabe e, depois, o veludo europeu. E, no início, estas vestes, mormente no verão africano, restringiam-se a um grande pano retangular, enrolado e preso à cintura, indo da mesma ao final das canelas.
Foi o relacionamento inicial com os povos negros já islamizados como os Fulbas, Peules e Haussás que introduziu o costume de usar vestes do tipo “cáftan” árabe, às quais se sobrepunham, para dignificação, mantos leves e esvoaçantes. Também a aculturação Islâmica promoveu a substituição dos tradicionais chapéus de palha finamente trançada em formato cônico, por gorros de seção cilíndrica ou turbantes, mas o uso de turbantes era privativo dos Awoni Babalawo.
Calçados, do tipo sandálias pesadas, só eram usadas em longas caminhadas por quase todos, mas a Islamização introduziu as “babuchas”, tipo de chinelo de couro tratado, sem salto, no estilo oriental, para os Omo Bíbi.
Vemos assim que, só pelas vestes, não era possível identificar-se um Babalawo, a não ser entre os mais aristocrátas e os demais mortais!
Então, olhava-se para as suas cabeças. Os Elegan tinham-nas obrigatoriamente raspadas; os Osu e Ôl’Odu deixavam crescer nas cabeças raspadas um tufo circular de cabelos, na parte lateral direita do crânio, tufo este aparado curto no caso dos Osu, mas que poderia ser longo e trançado no caso dos Ôl’Odu. Mas, somente os Awoni usavam neste Ôsù, o Ekódidé, ou seja, uma pena vermelha da cauda do papagaio cinzento africano.
Em seguida, podia-se visualizar os braços e o tórax dos Babalawo: todos eles, de qualquer categoria, usavam o Idê Ifá ou Bracelete de contas castanhas e verdes claras, atado no pulso esquerdo. Mas somente de um Ôl’Odu para cima, ou, se muito famoso, um Oluwo, ousava acrescentar a este bracelete uma Opala cor de rosa ou, se não tivesse recursos para isso, uma conta de cerâmica dessa mesma cor.
E, no pescoço, os Babalawo usavam cordões de pequeníssimas contas castanhas, torcidos juntos e com dez grandes contas verdes e brancas colocadas em espaços regulares. Os Awoni, se abastados, podiam ainda usar no pescoço um dispendioso colar de contas de coral vermelho. E, finalmente, cruzando o peito apoiado no ombro direito o Edigbá, um colar de longos cordões de contas especiais, feitas com seção transversal de caroços de Dendê ou ponta de chifre de gado.
Nas mãos, quando saiam para praticar a Divinação Sagrada, todos os Babalawo podiam usar o Ìrùkêrê, mas feito com longos pelos do rabo de vaca e com cabo de pouca espessura. Podiam, também, portar a Irofá ou Vareta Divinatória, com a qual se podia chamar a atenção do Orisa Orunmila para as aflições de seus consulentes, batendo-a de encontro ao Opon. E quando dois Awoni se encontravam nas ruas, cruzavam os seus Ìrùkêrê, com os respectivos cabos para baixo, saudando-se com a senha ritual de Ifá: -”Ogbêdù! Ogbomurin!”-
Além disso, os Babalawo, em ocasiões solenes, caminhavam em procissão apoiando-se nos seus Ôpá Orêrê, ou seja, em seus Cajados de Ferro, com pequenas sinetas cônicas, que retiniam cada vez que o cajado apoiava-se no solo.
Este cajado, quando não transportado, era cravado em pé, com muito cuidado, no solo do pátio da casa de seu dono e era a insígnia mais respeitada e temida dos Babalawo, não só por seus fiéis mas também por eles próprios. Recebia sacrifícios rituais junto aos Origi e acreditava-se ser ele a sentinela do sono dos Babalawo e, quando fincado ao solo, não podia cair sem sérios motivos que o derrubassem, pois neste caso, acreditava-se que seu dono já havia cumprido o seu Iwa e aproximar-se-ia o seu Ôl’ojó ou Dia Marcado, seu tempo aprazado para voltar ao Ôrun. Assim, quando da morte de um Babalawo, o seu Ôpá Orêrê era intencionalmente derrubado.
E quando se verificava que um Babalawo estava acompanhado de um Akopo, tornava-se evidente que se estava diante de um Babalawo Ôjúbona, um Mestre de Ensino. E esta função de Ogjubona era para um verdadeiro Babalawo, uma das suas funções mais importantes, já que outra das mais severas sanções que pesava sobre ele era o fato de que se ele não formasse, pelo menos, um Elegan ou aprendiz, a sua Ebikeji Ôrun ou Segunda Pessoa no Além, ou melhor, a sua Matriz Astral, não poderia achar descanso entre os seus Baba Âgbâ ou Antepassados.
Vê-se, assim, que o “status” de Babalawo não era uma sinecura e, muito menos, isento de trabalhos e riscos. A sua tarefa era difícil e patrulhada por severa regras de conduta que deveriam servir de base técnica e moral para a ação, pelo menos pública, dos atuais “Babalaôs”:
O Babalawo Awoni não podia:
- envolver-se com a mulher de outro, inclusive sua Apetebi ou Companheira Ritual;
- praticar Âjé ou Feitiço contra outro Awoni;
- conspirar contra os seus pares;
- abandonar outro Awoni que estivesse em dificuldades, sem tomar providências para que tudo ficasse em ordem com o necessitado;
- falar mal de outro, fora do âmbito de sua Confraria, mesmo o outro sendo culpado;
- divulgar o teor das discussões travadas em seus encontros formais na Confraria Oxôgboni ou Sociedade Secreta, mesmo que se tratasse de punições contra culpados ou desagravo de inocentes.
Estas regras aplicavam-se e aplicam-se a todos os Babalawo. E, como sou Babalawo em cuja Ori Inu ou “cabeça interna” ou “personalidade”, o Orisa Orunmila já “gritou”, acrescento à essas regras acima, outras duas vindas também da milenar sabedoria Yoruba e que eram aplicáveis à qualquer categoria de Babalawo:
Obé ti o mu ki gbé kuku ará ré
-”Por mais afiada que seja a faca,
ela não pode riscar seu próprio cabo .”-
-” Não se pode barganhar com as coisas de Ifá,
como se faz com as coisas na praça do mercado .”-
O que equivale a dizer-se que nenhum Babalawo podia realizar a Divinação Sagrada em proveito próprio e/ou barganhar com o Destino dos fiéis dos Awon Orisa.
Foi por respeitarem e, principalmente, fazerem respeitar estas poucas regras básicas que essa linhagem de homens religiosos, os Babalawo, conseguiu estabelecer por mais de 1400 anos, em sua própria terra e entre seus próprios fiéis, uma reputação de dedicação e honestidade. E é um eminente etnógrafo e pesquisador ocidental, W. Bascon (1969) quem remarca este fato:
- “é significativo que nenhum dos divinadores de Ifé
conquistou a reputação de cobrar em excesso.”-
Assim, foi em respeito à essa antiga, merecida e honrosa reputação, que eu escrevi, quase sempre, usando o tempo do verbo no passado, pois notícias recentes de viajantes e etnólogos radicados no território desses antigos Impérios (Nigéria, Benin, Daomey e Togo), demonstram que quase trezentos anos de “guerra, suor e lágrimas” desmantelou a estrutura sócio-religiosa-cultural daquele povo e muitos se esqueceram, não conheceram ou desobedeceram ao antigo provérbio Ulkumy-Nàgô:
-”Oye ti o ba wu eni ni ta Ifa eni pa”-
-”Qualquer que seja a soma que agrade alguém,
é aquela pela qual recebemos para jogar Ifá “-

fonte: material de estudo
Awo di Orumila Oturatiku - Jefferson Oliveira.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

04 -10-2011 – Dia de Orumila



Que Orumila possa continuar me guiando com sua inteligência e perspicácia, que eu consiga acompanhar e entender sua paciência da melhor forma.
Que Orumila possa me fazer cada vez mais seu divulgador, dando-me força para entender aqueles que nao o conhecem e criticam de maneira desrespeitosa e preconceituosa.
Que Orumila possa perdoar meus erros e limitações humanas, me aplicando a correção necessária em prol do meu crescimento.
Que Orumila continue me carregando no colo, afagando minhas angustias, tratando das minhas feridas e dando luz a minha alma.
Que Orumila continue me enviando através dos Odus, o melhor caminho, o melhor entendimento, a melhor receita, a melhor salvação, a melhor opçao para que  eu continue progredindo como homem, como pai, como irmão, como marido, como amigo, como profissional e como Babalawô.
Que Orumila me faça seu instrumento para que eu continue ajudando aqueles que me procuram no desespero, sem motivos, sem destinos, sem vontade e que eu consiga cumprir minha missão nesta terra de ajudar ao próximo.

Orumila, meu Pai... muito obrigado por ser seu Discípulo!
Iboru, Iboia Ibosheshe!

JF - Awo di Orumila

domingo, 25 de setembro de 2011

Mandamentos do sacerdote de Orumilla


1 - não digam o que não sabem
2 - não façam ritos que não saibam fazer
3 - não enganem as pessoas
4 - não conduzam as pessoas a uma vida falsa
5 - não queiram ser uma coisa que vocês não são
6 - não sejam orgulhosos e egocêntricos;
7 - não busquem o conselho de Ifá com más intenções ou falsidade
8 - não rompam (não mudem) ou revelem os ritos sagrados, fazendo mal uso deles;
9 - não sujem os objetos sagrados com as impurezas dos Homens; busquem nos ritos sagrados somente coisas boas;
10- os templos devem ser lugares puros, onde a sujeira do caráter humano deve ser lavada;
11- não desrespeitem ou inferiorizem os que têm maior dificuldade de assimilar conhecimentos ou
deficiências no caráter, ajude-os a mudar;
12- não desrespeitem os mais velhos, a sabedoria está com eles, a vida os fez aprender;
13- não desrespeitem as linhas de condutas morais;
14- nunca traiam a confiança de seu semelhante;
15- nunca revelem segredos que lhe são confiados; falar pouco e somente o necessário demonstra sabedoria;
16- respeitem os que possuem cargos de responsabilidade maior; o Babaláwo é um Pai, portanto, é devido grande respeito aos Pais.

Jefferson Oliveira - Awo di Orumila - Oturatiku
(fonte - Material de estudo)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O EFEITO DAS OFERENDAS SACRIFICAIS EM NOSSAS VIDAS

Nos dicionários usuais, a definição de “sacrifício” é oferenda de alguma coisa para uma divindade.
Um ato de abnegação em favor de outrem, privação de uma coisa muito apreciada, por cobiçar uma coisa valiosa ou por um pedido de máxima urgência.
Assim diz Addison: “Se tu preservas minha vida, teu sacrifício poderá ser ...” Sejam quais forem os desejos pessoais tidos no céu ou na terra, envolvem algum sacrifício ou entrega de alguma coisa. A vida não transcorre apenas com lucros. Também envolve doação, por isso se diz que a vida é um processo de doar e receber.
O sacrifício mais simples que alguém pode fazer por algo é o tempo. Sacrificar tempo e esforço, seja na quantia que for, sempre é tido como válido, obviamente em simples comparação ao pedido, pode envolver sacrifícios de vaidade humana e de independência. Quantas coisas alguém pode ganhar de outrem sem implorar por isto, subornando ou fazendo alguma compensação ou gratificação maior, tendo mesmo até que comprometer sua palavra em adiantamento.
Quando existe portanto a necessidade de realização de um desejo ou pedido de proteção de uma divindade, um grande sacrifício é exigido. Não é suficiente merecer pedir por tais benefícios ou favores. Envolve obrigatoriamente sacrifício físico. Há sacrifícios envolvendo a oferta de objetos animados ou inanimados.
Quando alguém solicita algum tipo de progresso ou de lucro, isto envolve alguma espécie de investimento, assim como um fazendeiro que sacrifica parte de suas sementes para a plantação no ano seguinte, a fim de colher uma safra no final do ano, ou então um negociante que investe suas economias ou seus fundos de empréstimos em seus próprios negócios a fim de receber os rendimentos que irão satisfazer as suas necessidades recorrentes.
Desta forma, se alguém se comporta bem na divinosfera, receberá deles o necessário, o que irá facilitar no pedido de auxílio a outrem. Por isso, o último recurso na religião de Ifá é fazer um sacrifício.
ORUMILA diz que sacrifício é resgate, quaisquer que sejam os problemas, pode se dispor de algum tempo para solucioná-los ou para se dedicar a algo que venha a criar crédito, assim quando houver a real necessidade de fazer um sacrifício de acordo com o oráculo e o fizer prontamente, haverá a confiança de uma assistência.
ORUMILA revela que antes de alguém partir do céu para o mundo, ele aconselha a conseguir autorização das divindades Orientadoras. Se a pessoa aceitar o conselho dado para fazer o sacrifício, certamente encontrará uma estadia tranquila no mundo. Mas se ele se recusa, a menos que faça o sacrifício depois de sua chegada ao mundo, ele estará propenso a ter problemas na terra.
A diferença fundamental entre ORUMILA e as outras divindades é que de certa forma na época em que eles foram criados por Deus, ele foi o único que reconheceu os poderes de Èşu e concebeu uma estratégia para ter uma harmonia com ele. Esta estratégia foi o sacrifício, ele compreendeu que Èşu estava interessado apenas em reconhecimento e comida. Èşu frequentemente diz a ORUMILA:  “Meu amigo é aquele que me respeita e alimenta, enquanto que meus inimigos são aqueles que desrespeitam e me fazem passar fome. Eu nem tenho uma fazenda ou um negócio próprio. Minha fazenda é o universo e minhas mercadorias são as criaturas de Deus.”
Da mesma forma, na vinda para o mundo, ao homem é exigido fazer ainda mias sacrifícios para tudo o quanto ele desejar ter. Veremos que nenhum problema na vida pode resistir à eficácia do sacrifício fornecido e feito pontualmente, veremos também a vida das pessoas que após recusar fazerem os sacrifícios iniciais, foram obrigadas a fazê-los em dobro quando se viram entre o demônio e o profundo mar azul.
Há tendência de se pensar frequentemente que um sacerdote de Ifá que recomenda sacrifício com animais como cabritos, carneiros ou bodes, simplesmente quer uma desculpa para ter carne para comer às custas de um consulente desamparado. Longe disto! Qualquer sacerdote que recomende mais sacrifício do que é ordenado por qualquer motivo, pagará por ele dez vezes mais. Do mesmo modo, ORUMILA igualmente recomenda aos seus sacerdotes a usar o seu próprio dinheiro para financiar sacrifícios para consulentes demonstravelmente destituídos. 

Material de Estudo - Jefferson Oliveira - Awo di Orumila - Oturatiku

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

OS CAMINHOS PARA CONTATO COM ORUMILA


A filosofia de Ifá (Ifismo) não tenciona ser uma religião universal em termos de arrastar partidários e convertidos. O fundamental do Ifismo é unir os reencarnados e descendentes dos seguidores Oríginais de ORUMILA e de seus Olodus e Ọdus, todos a caminho do céu.
Não são todos que podem tornar-se um seguidor de ORUMILA, a menos que seja especificamente escolhido. ORUMILA não procura convencer ninguém a ser parte de seu rebanho.
De fato, muitas pessoas vêem a ele quando estão tendo problemas difíceis, e ele frequentemente demonstra desta forma que não existem problemas insuperáveis. Se uma pessoa é afortunada, ela terá recursos iniciais de conhecimento se ele está realmente destinado a ser um seguidor de ORUMILA. Uma vez que uma pessoa é escolhida como discípulo, ele deverá empenhar-se em seguí-lo fervorosamente, por que indiferente ao partidarismo usado para atribuir muitos dos problemas a ORUMILA, mas porque seu serviço indiferente não os colocam em posição de ORUMILA poder manejar os problemas de seus seguidores efetivamente.
Há uma variedade de caminhos nos quais alguém pode vir a se associar com ORUMILA.
No passado a relevância da cerimônia de nomeação para uma criança recém-nascida era para permitir aos pais saber qual o caminho a criança seguiria na vida. Oito dias após o nascimento da criança, o sacerdote de Ifá e outros videntes, que se especializaram em astrologia do recém-nascido são convidados a ler a vida da criança. Em algumas partes da África, o Ọdu que surge para a criança na cerimônia do nome será posteriormente preparado para ele como seu próprio Ifá. É a cerimônia
em que ORUMILA conta aos pais o tipo de criança que eles tem, se é um Imere em Yorùbá ou Elegbe em Bini, que está fazendo uma curta passagem pela terra, apenas para deixar os pais tão logo ele se torne bem quisto por eles.
ORUMILA dirá aos pais o que fazer para prevenir o retorno da criança prematuramente ao céu. Quase invariável, Ifá é preparado para aquela espécie de criança muito cedo na vida, como um contrapeso contra a morte precoce.
Por outro lado, algumas pessoas passam por sérios problemas no curso de suas vidas. Se uma pessoa é em potencial um sacerdote de Ifá, ORUMILA pode surgir para ele em sonho ou pedir ao seu anjo guardião para revelar lhe em sonho que ele está passando dificuldade por ainda não ter descoberto a divindade que o acompanha na terra.
Se tal pessoa for alguém experiente o suficiente nos caminhos da vida, ele então vai ao oráculo onde será confirmado a ele que então irá se organizar para ter seu próprio Ifá. Há muitas pessoas que chegam a este ponto de realização apenas quando já estão entre a vida e a morte.
Tirando a ignorância, alguns neófitos que obtém alívio de seus problemas logo depois de sua iniciação no Ifismo, são tentados a concluir que ORUMILA recruta os seguidores criando problemas para eles. O que certamente deve ser um ato de ingratidão, porque ORUMILA não cria problemas para seus seguidores. É apenas quando um anjo guardião descobre no céu que seu protegido está indo experimentar certos problemas na vida, que ele apela pelo suporte de ORUMILA, a fim de ser a mão que assiste seu protegido quando os problemas acontecerem.
(fonte:Material de estudo)
Awo di orumina Oturatiku