sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ALECRIM

“Há dias em que se tem a impressão
de se estar dentro de um espesso nevoeiro.
Tudo parece monótono e difícil
e o coração fica triste.
É a noite escura da alma
.”

 

Era meu aniversário e justamente um destes dias estranhos, quando pensei :

 

  “Vou tomar um chá de alecrim!’

 

Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim.
Interessante é que quase todos que visitam nossos jardins demonstram afeição e respeito pelo alecrim.

Confesso que nunca liguei muito para ele.
Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns  ramos,  preparei  um  chá  e me servi  em uma linda xícara.
O  aroma  era  muito  agradável  e,  a cada gole que bebia, senti a mente ir clareando.

Uma sensação de bem-estar e alegria foi se espalhando  pelo corpo e senti  a sensação de enorme felicidade .

 

Fiquei muito impressionado com a capacidade  dessa   planta   transmitir  alegria.
Aliás,  o  nome  alecrim  já lembra alegria.
Resolvi   pesquisar  a respeito  e  veja   só que maravilha:

 

O alecrim - Rosmarinos officinalis, planta nativa   da   região   mediterrânea  - foi muito apreciada na Idade Média e no  Renascimento,

aparecendo em várias fórmulas, inclusive a 'Água da Rainha da Hungria', famosa solu- ção rejuvenescedora.
Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralítica e sofria de gota.

Com o uso do preparado, recobrou a saúde,  a beleza e a alegria. O rei da Polônia

chegou a pedí-la em casamento!
Madame de Sévigné recomendava água de alecrim  contra  a  tristeza,  para  recuperar  a alegria.
Rudolf  Steiner  afirmava  que  o alecrim é, acima de tudo, uma planta  calorífera  que for- talece o centro vital e age em todo o organismo.

Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo.
Por isso é recomendado contra anemia, menstruação     insuficiente  e  problemas de irrigação sangüínea.
Também atua no fígado.
E uma  melhor irrigação dos órgãos es- timula o metabolismo.

 

Um ex-viciado em drogas revelou que tivera  uma  visão divina que o tornou capaz

de livrar-se do vício.
Foi- lhe indicado  que  tomasse  chá  de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois  o alecrim continha todas as cores do arco-íris.

 

O alecrim é digestivo e sudorífero.
Ajuda  a  assimilação  do  açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor  o sis- tema nervoso após  uma longa atividade intelectual.
É recomendado para a queda de ca- belo,  caspa,  cuidados com  a pele, lesões e queimaduras;     para   curar   resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa e,

Ainda,  para perda de memória, aumentan- do a capacidade de aprendizado.

 

Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim:
Quando Maria fugiu para  o Egito, levando  no  colo o menino Jesus,  as flores do caminho  iam  se  abrindo  à medida que a sa- grada família passava por elas.
O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio  abriu  seu  cálice.

O alecrim,  sem  pétalas  nem  beleza,   entristeceu lamentando não poder agradar o menino.

Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanta criança dormia,  lavou suas roupinhas.

Em  seguida,  olhou  a seu  redor, procurando um lugar para estendê-las.
'O lírio quebrará  sob  o  peso,  e  o lilás é alto demais.

Colocou-as  então  sobre  o  alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu  de  coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.

E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram  as  roupas  do pequeno Jesus, serão aromáticos.

Eu abençôo folha, caule e flor,  que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.  ...e assim  foi  !

 

Jefferson Oliveira

(FONTE: INTERNET)

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